15º livro do autor, publicado pelo Clube de Autores e Amazon, em formato impresso ou digital, contendo poemas como "As veredas onde o meu ollhar se perdeu", "Apenas uma página", "Jogo de corpos", "O dia do juízo final", "Sendas", "Não posso esquecer a mulher que nunca conheci", "É você", "O fogo que nunca se apaga", "Sob as cobertas", "A chaga que nunca cicatriza", "O milagre", "Coração azevedo", etc. Uma amostra:
 
CORAÇÃO AZEVEDO
 
Não me Doyle desse jeito assanhado,
Para que logo depois me Descartes
Após mais um Balzac de nervos,
Deixando-me sem Eyre nem beira…
Entre duas baforadas em teu ciBarros,
Surge Eça bipolaridade que me assusta,
Esperando que venhas com um Machado
Ceifar desse mundo minha pobre Pessoa!
Será que algum dia terás Amado alguém,
Com esse teu coração Azevedo,
Que não guarda resquício dos Anjos,
E não me deixa nenhuma Brecht?
Esse coração nunca se Abreu para ninguém,
Muito menos para Meireles poetas,
Que sonham com teus Alves seios!
Nesses olhos que tanto cinDylan,
E abalam até o mais Sabino dos homens,
Reside a minha pedra anGullar,
Onde sopra o vento Mistral!
Mas que eu não me Neruda em vão,
E nem fique assim tão Hilst,
Pois, mesmo que eu te entregue uma Rosa,
Enquanto Borges de mim
Sem rumo, em largos passos de Lynce,
Com esse olhar tão Saramago,
Para o meu Cortázar,
Não importa o quanto eu Luft,
Rogarás sobre meus versos uma Braga,
Mesmo se ainda for Quintana-feira!
Acho que vou no bar tomar um Bilac,
Austen que seja tarde demais,
Para Verlaine se te esqueço,
E, como diria Peter Pan: “Para o alto e Cervantes”!